Çağlayan Dergisi Kalbin Zümrüt Tepeleri: Keramet ve İkram (1)

O Mundo no Ventre

Em um passado recente, o mundo islâmico como um todo passou por seus períodos mais depressivos, seja do ponto de vista da fé, da moral, dos métodos de pensamento, da educação, da indústria, dos costumes, das tradições ou das práticas.

Antes, muçulmanos eram muito mais distintos em sua religiosidade, mais devotos, mais corretos e decentes em sua moralidade, mais estáveis e benfazejos em seus costumes e práticas, mais merecedores de dominar as relações internacionais por causa de seus horizontes políticos e sociais e de seus métodos de pensamento mais progressivos e sofisticados. Eles praticavam a religião sem defeito ou falha, aperfeiçoavam sua moral, entendiam o lugar e valor da ciência e do conhecimento, sempre conseguiam estar à frente do nível educacional e dos padrões da época em que viviam, além disso, prezavam e equilibravam adequadamente a relação e interação entre inspiração, razão e experiência.

Foi por isso que eles conseguiram governar terras tão vastas, desde os Pirineus até o Oceano Índico, do Cazã à Somália, de Poitiers à Grande Muralha da China, com o melhor sistema administrativo e governamental conhecido na época. Seus ideais geravam admiração em todos. Enquanto outros povos passavam pelos períodos mais sombrios de sua história, os muçulmanos, nos territórios sob sua jurisdição, desfrutavam e estendiam a outros povos sistemas de governança idealizados como uma utopia ou um paraíso na Terra.

É uma pena que essa parte do mundo se tenha desviado e distanciado das dinâmicas históricas e valores islâmicos que a manteve de pé durante séculos e tornou-se escrava da ignorância, da imoralidade, da superstição e do prazer carnal. Foi nesse momento que a civilização islâmica começou a cair no abismo de escuridão e de grandes decepções; começou a ser arrastada de uma crise para outra; dispersou-se como as contas de um rosário partido; foi esquecida em um canto como as páginas caídas de um livro desencadernado; foi profundamente abalada por rivalidades infrutíferas, dobrada sob o peso de milhares de disputas, desnorteada e entorpecida, entoando canções de liberdade enquanto gemia e lamentava amargamente sob a mais vergonhosa e humilhante escravidão; começou a perder o forte sentimento de identidade e a fortalecer seu egoísmo; desafiou a Deus e ao Profeta chamando-os de tabus, mas manteve tantos outros; começou a se transformar na “mais ignóbil de todas”.

Apesar de vários esforços de detratores mal-intencionados, internos e externos, o período sombrio recente, na verdade, não durou muito. Hoje, os muçulmanos, que somam cerca de um quinto da população humana, lutam por renovação em, praticamente, todo o mundo muçulmano e tentam salvar-se desse período execrável de escravidão. O fato de que eles têm enfrentado novas calamidades todos os dias em tempos recentes aumentou a atenção espiritual dos muçulmanos, deu força ao seu retorno para Deus,e despertou e aumentou sua determinação.

Certos tanto da conformidade entre o espírito do Islam e a natureza humana, com seu apoio ao avanço material e espiritual dos humanos, quanto da qualidade única deste para equilibrar esse mundo e a eternidade, sobrevivemos recitando: “a verdade sempre será vitoriosa; a verdade não pode ser derrotada”[i]. Ficamos dia e noite na expectativa de que “o final (feliz) é para aqueles que são virtuosos[ii], sem perder a esperança. Hoje, testemunhamos, em todas as classes sociais, uma crescente inclinação ao Islam. Podemos observar que o Islam está tomando a dianteira e ganhando proeminência em vários lugares, dos Estados Unidos às estepes asiáticas, da Escandinávia à Austrália.

Apesar de muitas atividades missionárias de diferentes religiões serem realizadas sistematicamente por vários grupos, elas foram, até o momento, incapazes de criar um décimo do interesse e acolhida, em suas respectivas religiões, encontrados pelo Islam. Milhares de pessoas escolhem abraçar o Islam todos os anos em muitos continentes, refugiando-se na luz do Alcorão, mesmo sabendo que podem ser condenadas a alguma forma de escassez e miséria.

Se não falharmos em manter nossa lealdade a Deus[iii], as boas novas da mensagem divina serão vividas mais uma vez:

Quando chegarem o socorro de Deus e a vitória, e vires os homens entrarem na Sua religião em massa, louva então teu Senhor e implora Seu perdão. Ele nunca se recusa a acolher o arrependimento. (An-Nasr 110: 1-3)

Da América à Europa, dos Bálcãs à Grande Muralha da China e no coração da África, de fato, em todo lugar, a fé, a esperança, a segurança e, portanto, a paz e o contentamento serão vividos mais uma vez sob as asas do Islam. Toda a humanidade testemunhará uma nova ordem mundial que está muito além da imaginação, da qual todos se beneficiarão conforme sua natureza, disposição e mentalidade.



[i] Bukhari, Janaiz, 79.

[ii] A’raf 7:28; Hud 11:49.

[iii] Ra’d 13:11; Anfal 8:53.

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